quarta-feira, 30 de junho de 2010

Hoje assisti um filme lindo, onde um escritor disse a seguinte frase:'O segredo da chave do coração de uma mulher está em dar presentes inesperados em momentos também inesperados 'Fiquei pensando nisso, e concluí: como alguém pode perder um grande amor, da mesma forma que facilmente o ganhou?Quando se inicia uma relação, o ser humano dá o melhor de si mesmo;depois, não sei bem o porquê, ele estaciona, se acomoda e vai se esquecendo das palavras doces, dos carinhos inesperados, das surpresas gostosas... E deixa que a relação caia na mesmice, no lugar comum. Aquele mesmo lugar do qual ele queria fugir, do qual estava enjoado.Coisa complicada o ser humano! Não me admira que tão poucos sejam vitoriosos no amor.Há que se cuidar dele como se cuida de um bebê... com carinho de mãe,com zelo de médico, com eficiência de professor e assiduidade de bom aluno. Exupéry é que estava certo... 'É o tempo que perdemos com alguém, quetorna esse alguém importante pra nossa vida!' Não se pode amar alguém, sem se 'perder tempo' com ele. Todos sonhamos com um amor, paixão, com um amor sentimento e com um amor amizade. Todos, sem exceção.Mas só os privilegiados chegam lá. E não são privilegiados porque chegam, mas chegam porque são privilegiados. Enxergam com olhos que vêem pra dentro, além das aparências, além do visível! São os fortes os vencedores no amor! Homens, são, como dizia alguém, seres estranhos; ouvem Chopin , recitam Tagore, encantam-se com as estrelas e depois... se matam! Como pode o ser humano, ser tão tolo? Como pode deixar passar achance de ser feliz no amor? Tenho pra mim - e não é de hoje - que a vida só vale a pena servivida, se envolvida na vida de outra vida. Serei eu a única pessoa neste mundo a valorizar o amor?Serei a única a enxergar que quase sempre jogamos pelo ralo um grande amor, por preguiça de lutar por ele? Será que só eu, apenas eu, sei ver com os olhos do coração?Fazer a música tocar até o fim, perder-se em alguém, sem perder-se de si mesmo. 'How do you keep the music playing 'canta Tony Bennet... coisa difícil aos comuns mortais, sempre tão ligados à matéria, aos deveres,sempre a olhar pra baixo em direção ao seu próprio umbigo... nunca sonharcom as estrelas, nunca olhar além do arco-íris.'Over the rainbow'...é lá que se encontra o nirvana... e quantos chegam tão perto e o perdem, porque se detém em atalhos sem brilho próprio...ou com brilho enganoso!Ah! as almas humanas... embranquecem e se deixam murchar.Não vou aceitar viver uma vida sem sonhos.Não vou aceitar, jamais, viver uma vida medíocre de mesmice e cotidianidade sem esperança.Adoro o cotidiano, mas aquele cotidiano rico de alegrias, de sonhos,de tentativas, mesmo que nelas se quebre a cara.Pior que não sofrer é ter um coração vazio, sem lugar pro inesperado,pra mágica das palavras, pros sentimentos densos, intensos, sem senso.Não sofra, ame....



Quero dizer como Gonzaguinha..... Viver e não ter a vergonha de ser feliz... cantar e cantar , a beleza de ser um eterno aprendiz!!!! esse fogo que arde sem se ver... viva Camões!!!viva os ladrões que sabem aprisionar os corações roubados em maravilhosas e sutis teias.Gurdem a pérola de maior valor e deixem o resto pra quem não ama tesouro que valham a pena. Sabem que nada no mundo lhes fará abandonar o que encontraram.






crédiitos à um blog ae

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Às vezes a gente vai-se fechando dentro da própria cabeça, e tudo começa a parecer muito mais difícil do que realmente é. Eu acho que a gente não deve perder a curiosidade pelas coisas: há muitos lugares para serem vistos, muitas pessoas para serem conhecidas."
Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso.



A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O mor é o ridiculo da vida A gente procura nele uma pureza impossível,

uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela.
Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraiso que nos persegue, bonita e breve,
como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer NÃO dói.